quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Atuação das Forças Armadas na Greve dos Caminhoneiros em 2018

Em 25 de maio, diante da proporção que tomou o movimento da greve dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer anunciou que usaria as Forças Armadas através da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a desobstrução das estradas no país. A decisão foi tomada em reunião emergencial com ministros. Segundo Temer, a situação estaria fora de controle e o governo deve mostrar que não tolerará abusos. Apesar de um acordo entre o Palácio do Planalto e líderes dos caminhoneiros para que a greve fosse suspensa imediatamente, fechado na noite do dia 24, os protestos continuaram no dia seguinte, causando transtorno. O acordo foi de 15 dias, com redução de dez por cento no preço do diesel.

Após a decisão do presidente, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, "determinou a imediata mobilização de todo o efetivo da força para ser empregada tão logo o presidente Michel Temer realize o pronunciamento anunciando formalmente a operação de desobstrução das ruas ocupadas pelo movimento de caminhoneiros". No mesmo dia, a Advocacia-geral da União (AGU) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que a greve dos caminhoneiros seja declarada ilegal. No mesmo dia, à tarde, a Abcam pediu que caminhoneiros retirem interdições nas rodovias.

Ainda em 25 de maio, o ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu uma liminar autorizando o uso das forças de segurança pública para o desbloqueio de rodovias ocupadas por caminhoneiros grevistas, atendendo assim a um pedido do governo federal.

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